Enquanto estive na tropa, pouca barba tinha, era só nas zonas da pera e bigode, mas nas Caldas da Rainha, no RI 5, onde assentei praça, como se costumava dizer, em 11 de Janeiro de 1971, assisti a cenas caricatas e desumanas, o que me levou a sair uma unica vez, pois havia lá um tenente, denominado Varela, que aundo ele estava de oficial de dia, poucos se arriscavam a ir á revista para sair: ele chegava a agarrar numa cartolina e fazia-a passar, de baixo para cima, na cara do pretende à saida, e se houvesse resistencia ou apanhasse algum pelo, era certo e sabido, que o "prevaricador" tinha de voltar a utilizar a gilete!
Cheguei a ver cenas desesperantes....
13 comentários:
Olha, Curto, sabes o que te digo? É que esses tipos eram verdadeiros nazis. Mas eram uns borrados. Se alguém lhes fazia frente a sério, mudavam logo de perfil.
Lamento que houvesse milicianos que também alinhassem nessa porcaria de andar a chatear a rapaziada.
Eu, aos milicianos «chicos» que adoptavam essas atitudes de bestas ainda os tratava pior do que aos verdadeiros.
Queres que te confesse uma coisa? Essa tropa que nós fomos obrigados a fazer sempre acabou por ajudar alguns de nós a crescer.
Um mal que acabou por trazer algum bem.
Ouvi contar histórias desse tipo, passadas nas Caldas, mas nunca me calhou nada disso, nem assisti.
Em Tavira, sim! Apanhei uns cromos obcecados com cabelo e barba. Algumas vezes apeteceu-me abrir os botões da braguilha, para lhes facilitar a revista da cabeleira. hehehe
Tens razão Mendes. A tropa deu-me uma experiencia, como homem, mas acima de tudo, como ser humano, que nem calculas, e que dificilmente teria se não tivesse passado o que passei, e que ao longo destes proximos dias, vou ter o prazer de partilhar convosco...
Força aí, meu!!
Silva,
Há quem diga que isso eram tudo frustrações.
Mas olha que estamos para aqui os quatro a falar uns para ops outros e é pena quie isto não seja lido por mais gente.
Pergunto-te: tens os e-mails da malta?
Se tens, envia-me, que eu faço aqui uma promoçaozita do blog, de forma profissional e aliciante.
Talvez resulte. Vou dizer à malta que nãoi está muito à vontade com estas coisas da informática que peça aos filhos ou aos netos para lhes abrirem o blog e os ensinarem a gatinhar nas teclas: os miúdos todos brincam com estas coisas...
Um gd abraço.
Quais quatro, Zé Carlos?
Três, a saber:
eu, tu e o Curto...
Oh meu o que é que bebeste ao jantar?
Quatro:
tu, eu, o Curto e o A. Almeida,
E eu é que bebi?
Não deixa de ser giro essa de pedir aos filhos ou aos netos para aprender a abrir o blog do batalhão. Oh pá! Como faço eu que não tenho os filhos por perto e netos ainda não existem? eheheh! Um abraço a todos vós que têm a paciência de fazer "isto".
Tu não precisas, malandreco.
Mas envia sempe material...
Abraço.
Zé Carlos, mas o A. Almeida, está "desaparecido em combate", já vai para alguns dias.
E o Amilcar Romão tem um blog e não nos dizia nada!
Foi necessário O Zé Carlos espicaçar com os filhos e os netos... eheheheh
E o Amilcar Romão tem um blog e não nos dizia nada!
Foi necessário O Zé Carlos espicaçar com os filhos e os netos... eheheheh
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