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Penso que foi lá pelos lados do Pangamongo que um dia vi. Tenho isso como certo: eu vi. Mas já não recordo mais do que umas imagens esbatidas de uns tachos, creio que de barro, um lume igual a todos os outros naquelas sanzalas, uma parede de adobe junto da qual o «banquete» estava a ser preparado... e os bocados de carne, as pernitas e tal - eram os macacos a ser preparados para servirem de alimentação.
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Recordo com nitidez, isso sim, que alguém me disse que o pessoal de lá considerava a coisa muito saborosa. E foi-nos garantido que não era de chimpanzé. E menos ainda de gorila. Que nesses ninguém tocava. Pudera! Esses são iguaizinhos a nós - passe o excesso de linguagem.
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Nota: A ideia que tenho é que o pêlo dos pequenos macacos de Cabinda/Maiombe era mais escuro do que o destes da foto. Era mesmo castanho muito escuro, quase preto.
3 comentários:
Três situações relacionadas com este tema:
1- Quando estive no Sangamongo Velho (72)havia uma força TE's,que caçavam para eles macacos e para nós gazela(uma maravilha), esta gazela era para "pagar" os géneros que lhes dava-mos porque não tinham direito à alimentação em espécie.
2- O Alferes Raínho no Sangamongo no dia do seu aniversário ofereceu ao seu pelotão um assado de macaco e cabrito.A carne de macaco era mais avermelhada isso eu vi , quanto ao sabor diziam os mais corajosos ser um pouco adocicada. No entanto eu que vi esfolarem o animal, devo dizer que não é nada agradavel o espectáculo, pois assemelha-se a uma criatura humana.
3- Em 1974 no campeonato do mundo de futebol (estavamos nós no Pangamongo) houve grande broca quando a selecção do Zaire, hoje RDC, que tinha levado cozinheiro, resolveu cozinhar macaco para os seus jogadores, no hotel onde estavam hospedados.Grande bronca.
Eu sabia desse tipo de petiscos, porque cheguei a ver os pobres dos macacos no churrasco.
Um dia coloco um post sobre este assunto.
Um abraço Zé Carlos
Outro! Para ti e para todos - mesmo todos!
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